Cadeia de Valor da SEPLAG-RJ
Cada organização pública é uma coleção de atividades que interligadas se transformam em resultados para a entrega de valor público. Cada atividade é essencial para melhorar a eficácia, desempenho e qualidade do sistema nestes tempos de serviços públicos impactados pelas teorias da Nova Gestão Pública, como é o caso do conceito da cadeia de valor: um modelo que auxilia a organização a reconhecer as macroatividades finalísticas, gerenciais e de suporte, bem como suas relações para proporcionar resultados à sociedade.
Para o alcance do valor público, a cadeia de valor da SEPLAG é parte interligada e interdependente dos macroprocessos governamentais do Estado do Rio de Janeiro e deve adotar uma perspectiva cooperativa para ultrapassar a ótica individual de cada organização pública e estimular redes de colaboração estadual, enriquecendo os programas públicos com a compreensão dos diversos atores, inclusive dos cidadãos e das cidadãs, cocriadores no processo do objetivo do bem comum.
Como o conceito de Cadeia de Valor foi desenvolvido pelo professor de Harvard, Michael Porter, no ano de 1985, e tem por objetivo trazer resultados mercadológicos por meio da agregação de vantagens competitivas, a transposição do conceito privado para o público deve ser cautelosa visto as diferenças entre os setores públicos e privados. Nesta perspectiva, a cadeia de valor na esfera pública visa mostrar o relacionamento das macroatividades da organização, conforme os normativos. Dessa forma, a instituição inicia a jornada do conhecimento sobre o capital estrutural e é capaz de realizar uma estratégia mais adequada.
Por fim, é o primeiro passo para que a instituição se relacione melhor com a variedade superior de atores e partes interessadas da atividade pública, com avanços e retrocessos, balanceando a prestação do serviço com a legislação e de acordo com as decisões políticas para a sociedade oriundas do sistema democrático.
Passo a passo para a construção da Cadeia de Valor
1. Levantamento dos normativos da organização conforme finalidade da organização, é possível verificar em qual ou quais macroprocessos e de qual tipo finalístico, gerencial ou suporte o órgão ou entidade atua para a entrega de valor público pelo ERJ. Exemplos de documentos: leis de criação, regimento Interno, carta de serviços e demais legislações pertinentes.
2. Mapear os segmentos de usuários, os serviços, processos de trabalho e processos-chave.
3. Benchmarking da cadeia de valor de outros órgãos e entidades similares.
4. Elaborar a Proposta de Cadeia de Valor do órgão ou entidade
5. Submeter à aprovação da Alta Administração.