EPERJ

FLUXO DE PROCESSO ALÉM DAS ESTRUTURAS FUNCIONAIS TRADICIONAIS

por Roberta Sá

O servidor fluminense vive tempos de mudança nas práxis do trabalho administrativo: o processo agora é eletrônico. Isso causou um alvoroço no dia a dia das repartições estaduais por ter que saber lidar com o Sistema Eletrônico de Informações - SEI-RJ. Mas será que o uso da ferramenta é a principal barreira?

Em algumas aulas dadas por mim sobre o SEI-RJ, não foi difícil perceber que as principais dúvidas não são sobre as funcionalidades do sistema eletrônico. A maior parte das perguntas está em torno de como funciona determinado fluxo de um processo organizacional. Diante disso, a principal barreira não é o desconhecimento tecnológico. A inquietação perante o SEI-RJ é provocada porque muitos servidores e gestores públicos ainda não visualizam o encadeamento do trabalho além das estruturas funcionais tradicionais. Todavia o que pode ser feito?

Agora é hora da consolidação do Escritório de Processos do Estado do Rio de Janeiro - EPERJ. Ele é essencial na difusão da ideia de que os processos de negócios ultrapassam os limites funcionais para integrar objetivos das organizações com expectativas e necessidades dos cidadãos. Portanto é necessário que tenhamos a cultura do gerenciamento por processos. Como fazer isso? Algumas das estratégias do escritório são disseminar conhecimentos aos servidores, apresentar os benefícios para os gestores, oferecer consultoria e auxílio aos órgãos estaduais e buscar tecnologias de suporte à gestão dos nossos processos organizacionais.